A resistência contra o golpe avança e centenas de milhares de manifestantes tomam as ruas neste domingo (4) pelo “Fora, Temer” em atos em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba.
Convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, os atos repudiam o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff e exigem a realização de eleições gerais.
Em São Paulo, o protesto reuniu cerca de 100 mil pessoas na Avenida Paulista, que foi tomada por manifestantes que empunhavam cartazes e faixas denunciando o golpe contra a democracia.
Os manifestantes saíram em marcha da Paulista até o largo da Batata, na zona oeste. O protesto foi pacífico, até que, ao final, policiais militares soltaram bombas contra os manifestantes.
A declaração de Temer, que, ao comentar os protestos, disse que se tratava de um movimentozinho, foi repelido pelos manifestantes. Tanto essa afirmação como a do seu ministro tucano José Serra, que chamou os atos de "mini mini mini", foram alvo de respostas em cartazes irreverentes.
O evento contou ainda com a participação de diversas personalidades políticas e artísticas como o cartunista Laerte Coutinho, Eduardo Suplicy e a atriz Letícia Sabatella.
Em entrevista ao Mídia Ninja, a cartunista Laerte afirmou: “Acho que muita gente ainda está na posição de retomar o curso do mandato da presidenta Dilma, que foi também uma das pessoas que propôs uma consulta popular na direção de uma eleição geral”.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) participou do ato em São Paulo. “Estamos aqui porque São Paulo está virando o centro da resistência contra o governo Temer. A direita dizia que aqui era deles, e o que estamos vendo são passeatas quase diárias. Agora, pela forma com que [tem agido] a Polícia Militar, do governo Alckmin, mas organizado com Temer, porque a gente sabe que o Alexandre Moraes, ministro da Justiça, era o secretário de Segurança de São Paulo então, todos eles querem na verdade assustar as pessoas”, disse Lindbergh.
“Hoje é mais uma mobilização popular pelo Fora Temer exigindo Diretas Já, eleições para presidente do país, e defendendo nossos direitos”, disse Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo, em entrevista à Agência Brasil. “Queremos reafirmar também nosso direito à manifestação. É escandaloso o que foi feito pela Polícia Militar e pela Secretaria de Segurança, não só aqui [em São Paulo], nas manifestações dessa última semana.”
O governador tucano ameaçou impedir o ato deste domingo, chegando até a, com autorização de Temer, usar as Forças Armadas para impedir o ato. Durante toda a semana, manifestantes foram violentamente agredidos pela ação da Polícia Militar, o que não intimidou os protestos.
Na sexta-feira (2), a secretaria de Segurança do governador Geraldo Alckmin recuou e após reunião com organizadores e o prefeito Fernando Haddad, o protesto foi liberado.
No Rio, a concentração do ato foi em Copacabana e terminou no Canecão, em Botafogo. O prédio abriga atualmente os ativistas do movimento #OcupaMinc, desde que o então governo interino de Temer decidiu extinguir o Ministério da Cultura e fundi-lo à pasta da Educação.
Em Curitiba, o ato iniciou na Praça 19 de Dezembro. Em Salvador, os manifestantes fizeram ato na região do Farol.
Fonte:
Com informações de agencias e Portal Vermelho.
Em São Paulo, o protesto reuniu cerca de 100 mil pessoas na Avenida Paulista, que foi tomada por manifestantes que empunhavam cartazes e faixas denunciando o golpe contra a democracia.
Os manifestantes saíram em marcha da Paulista até o largo da Batata, na zona oeste. O protesto foi pacífico, até que, ao final, policiais militares soltaram bombas contra os manifestantes.
A declaração de Temer, que, ao comentar os protestos, disse que se tratava de um movimentozinho, foi repelido pelos manifestantes. Tanto essa afirmação como a do seu ministro tucano José Serra, que chamou os atos de "mini mini mini", foram alvo de respostas em cartazes irreverentes.
O evento contou ainda com a participação de diversas personalidades políticas e artísticas como o cartunista Laerte Coutinho, Eduardo Suplicy e a atriz Letícia Sabatella.
Em entrevista ao Mídia Ninja, a cartunista Laerte afirmou: “Acho que muita gente ainda está na posição de retomar o curso do mandato da presidenta Dilma, que foi também uma das pessoas que propôs uma consulta popular na direção de uma eleição geral”.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) participou do ato em São Paulo. “Estamos aqui porque São Paulo está virando o centro da resistência contra o governo Temer. A direita dizia que aqui era deles, e o que estamos vendo são passeatas quase diárias. Agora, pela forma com que [tem agido] a Polícia Militar, do governo Alckmin, mas organizado com Temer, porque a gente sabe que o Alexandre Moraes, ministro da Justiça, era o secretário de Segurança de São Paulo então, todos eles querem na verdade assustar as pessoas”, disse Lindbergh.
“Hoje é mais uma mobilização popular pelo Fora Temer exigindo Diretas Já, eleições para presidente do país, e defendendo nossos direitos”, disse Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo, em entrevista à Agência Brasil. “Queremos reafirmar também nosso direito à manifestação. É escandaloso o que foi feito pela Polícia Militar e pela Secretaria de Segurança, não só aqui [em São Paulo], nas manifestações dessa última semana.”
O governador tucano ameaçou impedir o ato deste domingo, chegando até a, com autorização de Temer, usar as Forças Armadas para impedir o ato. Durante toda a semana, manifestantes foram violentamente agredidos pela ação da Polícia Militar, o que não intimidou os protestos.
Na sexta-feira (2), a secretaria de Segurança do governador Geraldo Alckmin recuou e após reunião com organizadores e o prefeito Fernando Haddad, o protesto foi liberado.
No Rio, a concentração do ato foi em Copacabana e terminou no Canecão, em Botafogo. O prédio abriga atualmente os ativistas do movimento #OcupaMinc, desde que o então governo interino de Temer decidiu extinguir o Ministério da Cultura e fundi-lo à pasta da Educação.
Em Curitiba, o ato iniciou na Praça 19 de Dezembro. Em Salvador, os manifestantes fizeram ato na região do Farol.
Fonte:
Com informações de agencias e Portal Vermelho.
Em 7 de setembro temos que multiplicar o número de pessoas nas manifestações em todo o país.
ResponderExcluirGOLPISTAS NÃO me representam!
"Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel""estancar a sangria""O primeiro a ser comido vai ser o Aécio""Quem não conhece o esquema do Aécio""Fui do PSDB 10 anos, não sobra ninguém""Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições sem ela. Enquanto ela estiver lá essa porra não vai parar nunca""Michel é Eduardo Cunha""É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional. Com o Supremo, com tudo. Aí parava tudo.
ResponderExcluirAntes "Fora Temer" agora " Fora Escroque",. Assim, fica mantida a mensagem ao duble de presidente, e dá a devida rotulagem ao traidor.
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