O ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, confirmou pela primeira vez em público que gravou conversas com o presidente da República Michel Temer. A confirmação foi feita em entrevista que vai ao ar na noite deste domingo (27), no programa Fantástico.
“Por sugestão de alguns amigos que tenho na Polícia Federal, para me proteger e para dar um mínimo de lastro probatório a tudo aquilo que eu relatei no depoimento, eu fiz algumas gravações telefônicas”, declarou Calero, confirmando que gravou ligação telefônica com o presidente Temer.
Em nota do jornal O Globo, o colunista Josias de Sousa, reproduz a íntegra do depoimento que Calero prestou à Polícia Federal, onde citou o próprio Temer e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, no caso do ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.
Calero relatou que sofreu pressões de Geddel para suspender o embargo à construção de um edifício de 30 andares em área tombada pelo patrimônio histórico em Salvador (BA). Depois, declarou à PF que as pressões partiram também de Temer e Padilha. Ambos aconselharam Calero a submeter a encrenca à Advocacia Geral da União, que cuidaria de liberar a obra.
Na versão relatada por Calero à PF, Temer lhe disse que Geddel ficara “bastante irritado.” A transcrição anota: “O presidente disse ao depoente para que construísse uma saída para que o processo (que resultou no embargo da construção de prédio no qual Geddel comprara um apartamento) fosse encaminhado à AGU (Advocacia-Geral da União), porque a ministra Grace Mendonça teria uma solução.''
Fonte:
Com informações de agências e Portal Vermelho.
“Por sugestão de alguns amigos que tenho na Polícia Federal, para me proteger e para dar um mínimo de lastro probatório a tudo aquilo que eu relatei no depoimento, eu fiz algumas gravações telefônicas”, declarou Calero, confirmando que gravou ligação telefônica com o presidente Temer.
Em nota do jornal O Globo, o colunista Josias de Sousa, reproduz a íntegra do depoimento que Calero prestou à Polícia Federal, onde citou o próprio Temer e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, no caso do ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.
Calero relatou que sofreu pressões de Geddel para suspender o embargo à construção de um edifício de 30 andares em área tombada pelo patrimônio histórico em Salvador (BA). Depois, declarou à PF que as pressões partiram também de Temer e Padilha. Ambos aconselharam Calero a submeter a encrenca à Advocacia Geral da União, que cuidaria de liberar a obra.
Na versão relatada por Calero à PF, Temer lhe disse que Geddel ficara “bastante irritado.” A transcrição anota: “O presidente disse ao depoente para que construísse uma saída para que o processo (que resultou no embargo da construção de prédio no qual Geddel comprara um apartamento) fosse encaminhado à AGU (Advocacia-Geral da União), porque a ministra Grace Mendonça teria uma solução.''
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Com informações de agências e Portal Vermelho.
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